Escaladas em Bariloche

No verão, Bariloche, no sul da Argentina, é um paraíso para escalar e caminhar nas montanhas. A região é parecida com os Alpes, mas com uma grande diferença: os vales formados pelos antigos glaciares não são cobertos de cidades e campos cultivados como nos Alpes, mas por majestosos lagos de água clara.

Uma foto panorámica tirada de um mirante perto da cidade de Bariloche:



Para conhecer um pouco a região, fizemos um trekking de dois dias passando pelos refágios Jakob e Frey.



Por de sol, visto do bivaque que fizemos ao lado do refágio Jakob:



Do lado ao lago do mesmo nome, o refúgio Jakob abaixo e eu com uma cara de bravo...



Num camping perto de Bariloche, juntou-se uma turma boa de escaladores mineiros (ou quase mineiros...):
Tamara, Alexis, Fabiola, Lourenço, Fei e Diego. Faltou nessa foto o Plinio, o Cotonho e a Coralie que tirou a foto.



Daniel, nosso amigo boliviano, Fabiola e Diego, na frente de uma placa que gostariamos de ver mas frenquentemente no Brasil!



Diego escalando um 8a na Piedra del Bosque (foto de Marco Canelas ou "Cotonho"):



Os setores de Pared Blanca e Carmelita (foto: Cotonho):




Lourenço escalando em Pared Blanca (fotos: Diego):





 Depois de alguns dias escalando vias esportivas, convenci as "canelinhas" (os escaladores esportivos!) a subir a um outro paraiso da escalada : o Frey.
São 3 ou 4 horas de subida caminhando para chegar a um lindo refúgio de montanha localizado do lado de um lago azul e na base de umas cinquentas agulhas de granito perfeitas para a escalada tradicional.

A turma pronta para começar a subida (Fabiola e Cotonho chegaram alguns dias depois) e com o material nas mochilas para ficar alguns dias acampado ao lado do refúgio:






 Subimos bem rápido, em menos de 3 horas, os meninos estavam super orgulhosos de mostrar que as canelas são finas, mas de aço!! Fei no Frey!!



Vista do refúgio: as barracas onde acampamos, o lago, e logo atrás o paraiso da escalada tradicional!



 Na primeira via que escalamos no dia seguinte, a clássica via Sifuentes na agulha do Frey (a agulha mais perto do refúgio):



 O Lourenço tentando fazer uma cara boa depois de passar perrengue numa fenda de quinto grau (como quase todos os escaladores de oitavo grau no calcário que descobrem as fendas de granito!):



As agulhas do Frey:


 
A agulha do Frey e o helicóptero que estava trazendo comida para o refúgio:



Visto do topo da agulha do Frey, o refúgio, o lago para beber água e nadar no final do dia depois da escalada!



Fei escalando a via Sifuentes:



Eu na última enfiada da via Sifuentes:



Tamara e Fei nos últimos metros da via:





E a turma no cume!!




Daqui a pouco mandarei outras fotos das escaladas no Frey e da região de Chalten (pequena cidade na base dos míticos Fitz Roy e Cerro Torre a 1400km ao sul de Bariloche), onde estou agora esperando uma janela de bom tempo para começar a escalar!

Abraços a todos!
Alexis

Um comentário:

  1. Excelente post! O Frey para mim é um dos lugares mais alucinantes para escalada tradicional que já visitei na vida! Agora queria perguntar ao Laurêncio se ele foi acampar no cume da Sifuentes Webber, porque com aquela mochila cargueira nas costas nao me assusta que ele tenha passado algum perrengue! hehehehe
    Brincadeiras a parte aproveitem bastante!
    Abração!

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