Pedra Rachada - Pico da Evolução
texto por - André Tourinho (atleta Ekipe Rokaz)
Ainda me lembro e
acredito que jamais vou esquecer da primeira vez em que escalei na pedra. Ano
passado, em um night climbing na famosa Pedra Rachada, Sabará. Foi uma espécie
de paixão a primeira vista, desde o momento em que pisei no pico senti uma empatia
natural pelo local. Eu sabia que aquele momento seria ponto de partida para
milhares de outros inesquecíveis que estavam por vir.
A profecia acabou
realmente se concretizando e acabei voltando inúmeras vezes ao pico. Foi lá
onde pude colocar todo o suor dos treino da Ekipe Rokaz a prova e fui capaz de
superar meus maiores limites. Haja vista que várias das minhas quebras de grau
ocorreram em Sabará, levando-se em conta que meus primeiros v0's,
v1's,v2's,v3's,v4's,v5's,v8's e v9's foram encadenados lá. Nem um grave corte
no joelho durante o festival (um susto e tanto) foi capaz de me afastar da
Pedra Rachada.
Meu resgate, obrigado a todo mundo que ajudou nessa hora
tensa.
Só quem já escalou em Sabará sabe do
que estou falando,o lugar tem uma atmosfera mágica, capaz de cativar a todos.
Em grande parte isto se deve a variedade imensa de linhas já abertas, o que
possibilita que iniciantes escalem lado a lado com escaladores mais
experientes, tornando o pico extremamente democrático e permitindo uma evolução
ao mesmo tempo gradativa e rápida.
No próximo sábado, dia 7 de Dezembro, a
comunidade escaladora vai novamente se reunir, dessa vez não para escalar e sim
para se mobilizar em função da realização de uma série de manutenções e
melhorias nesse pico que já nos proporcionou tantas alegrias. É hora de todos
ajudarem em prol da Pedra Rachada. Partiu?!
Cadena do Amanha v9- foto Laura Volponi
Curta um curto, rsrsr, video da Pedra Rachada com a participação do André Tourinho, Melquior Saviotti e Luca Portilho:
6º Rokaz Bloc -edição 2013-
Em clima de muita
descontração e diversão aconteceu a 6ª edição do ROKAZBloc, foi muito prazeroso
vermos as pessoas escalando seus primeiros boulders. Suas primeiras quedas, dinâmicos, botes,betas...
muitas emoções novas !! e os atletas master dando a maior raça para
conquistar uma vaguinha na
disputadíssima final.
Tudo regado pela energia mais que animada de todos que
participaram da organização do evento. Voluntários que com muito
amor ao esporte e com muito prazer em ajudar as grandes estrelas do dia -
escaladores; Iniciantes, amadores e profissionais - foram fundamentais para a realização do evento.
O foco do dia foi escalada e diversão !!
Mais de 20 voluntários, 70 inscritos, 40 boulders no
festival, 8 boulders para as finais, mais de 400 espectadores durante todo o
dia, esses foram os números que fizeram este evento acontecer com sucesso mais
uma vez.
-AS FINAIS-
Depois de três horas de muita escalada foi a hora dos
atletas master mostrarem para o que vieram.
Seis mulheres e seis homens foram classificados para a final. Depois de
escalarem três boulders, dois atletas de cada modalidade se classificaram para
a super final. A grande novidade desta edição, o melhor estilo mata mata, o melhor no último boulder leva tudo, e a final e festival só serve para desempate, ou seja, chegou na final zera tudo e KMON!
O lugar mais alto do Podium foi decidido nessa nova superfinal !! Simplesmente emocionante tanto para os atletas como para a enorme
torcida que compareceu em peso durante todo o dia e delirou na final.
O ROKAZBloc, pelo sexto ano consecutivo, aconteceu em
espírito de confraternização e harmonia. Mais uma vez demonstrou que as
competições são ferramentas eficientes - devem ser incentivadas - para
consolidação do esporte como propulsor de uma vida mais saudável para crianças, jovens e adultos.
Venha vivenciar um esporte que para nos é mais que uma atividade física e sim um estilo de vida.
Escalada, vida, esporte e
diversão.
Confira o video OFICIAL, veja os resultados logo abaixo e até o próximo!!!
Confira o video OFICIAL, veja os resultados logo abaixo e até o próximo!!!
RESULTADOS OFICIAIS
Motivação RokazBloc
Ai vai uma bela cadena pra dar aquela motivada para o RokazBloc e pra pedra domingo, quem estiver de pé!
Juan Ouriques fazendo a repetição mais rápida do velho oeste, ou "chiclete" V12 em menos de 7 de trabalho, começando as 5h20 da matina!
Juan Ouriques fazendo a repetição mais rápida do velho oeste, ou "chiclete" V12 em menos de 7 de trabalho, começando as 5h20 da matina!
Projeto MontBlanc
Texto por Melquior Saviotti - atleta Ekipe Rokaz
Força, foco, raça, disciplina e motivação foram algumas
palavras que me ajudaram no processo de mandar meu 1° v10 mont blanc.
No inicio de 2013 tracei juntamente com toda EkipeRokaz o objetivo de 2013 de boulder, mandar o mont blanc v10 em Ouro Preto. Um boulder muito famoso
pelo seus regletes pequenos e cortantes em um negativo bem forte.
Quando entrei no boulder pela primeira vez, tomei um susto e
percebi que seria um objetivo hard. Eu mal conseguia me mexer no boulder.
Mas eu estava muito motivado com o projeto e fui insistentemente ao pico
por várias vezes malhar o boulder.
A cada ida ao pico eu melhorava meus pegas. Quando isolei
todos os movs, eu fiquei com toda certeza que um dia a cadena iria sair.
Passei bem perto da cadena algumas vezes, caindo no ultimo
movimento do boulder.
Até que em um dia de muita neblina com a vibe dos
amigos eu pude mandar o boulder. Saiu no 1° pega do dia, depois de um longo aquecimento.
A sensação da cadena sempre é muito boa e não foi diferente desta vez. Mas
logo depois de mandar o boulder eu já estava grudado na pedra novamente
querendo mais escalda e novos projetos. Escolha sua Kriptonita
texto por Jean Ouriques - atleta e técnico EkipeRokaz
É engraçado quando após muitas vias e boulders escalados
através de anos e anos, você percebe que tem alguns que te marcaram de maneira
diferente, não somente por um movimento, ou pela beleza da linha, ou pela
batalha, nem pelo tempo que gastou ali naquele mesmo pedaço de parede e sim porque
aquela linha possui todos os elementos com o qual a escalada fica mais
divertida e envolvente... Engraçado porque
você se acha tão impotente logo após a primeira entrada.
“Caraca a próxima costura é lá na casa do *&¨%$¨&...”
“Nossa fazer esses lances sem descanso vai ser osso...”
“Jamais vou pular essa costura!! Sem chance...”
“Mais de 100 movimentos... Ah ta de brincadeira né! Esse
número só pra treinar resistência e olhe lá!”
“Acho que nem consigo me lembrar da via toda...”
A “ Kriptonita” me trouxe todos esses pensamentos,
principalmente na primeira entrada. Quando desci da via pela primeira vez eu
tinha praticamente certeza que aquela via não me veria durante um bom período,
tipo anos! Isso é o que pensei até acordar no dia seguinte e perceber que não
conseguia parar de pensar nela, revendo os movimentos, tentando resolver o crux
na minha cabeça. Pronto estava decidido ela seria minha muleta (motivação) para
retomar minha escalada após uma grave luxação que tive no punho direito no
final de agosto de 2012 e o qual me fez praticamente para de escalar o resto de
2012. O problema que isso aconteceu logo em dezembro época que a escalada fica
muito prejudicada pelas chuvas, ou seja minhas entradas foram controladas pelas
chuvas, parte boa que deu para trabalhar bem o crux da via, porque esse é em
uma parte da parede que não molha. Outro problema que estava retornando a
escalar no limite após meses de molho, ou seja meu físico não era nem de perto
o que eu gostaria de ter para trabalhar uma via dessa magnitude.
Após 2 meses indo frequentemente aos finais de semana a
serra do cipó esses pensamentos sumiram rapidamente, e só existia aquele que
quer se superar para conseguir encadenar a linha, essa linha escolhida não por
afinidade de estilo, não por um momento físico técnico perfeito para escalar no
seu limite, e sim por uma via que ao ser escalada não permite você parar de pensar
em cada um de seus 55 metros e cento e poucos movimentos até que o momento mais especial da escalada
acontece...
Gostou? Então comente e deixe sua palavra de incentivo para o atleta!
Gostou? Então comente e deixe sua palavra de incentivo para o atleta!
Agradecendo a Pedra
Depois do RokazBloc dia 30/11 o próximo evento imperdível será na Pedra Rachada.
Após tanto usufruir, está na hora de retribuir a nossa querida pedra que tanto nos dá alegria.
Após tanto usufruir, está na hora de retribuir a nossa querida pedra que tanto nos dá alegria.
Os Projetos - o segredo para manter a motivação -
Por Gustavo Veiga - Atleta Ekipe Rokaz
Sempre tive preguiça de ficar tentando uma mesma via meses a
fio. Indo sempre para o mesmo pico de escalada, fazendo sempre os mesmos
movimentos, repetindo sempre o mesmo padrão. A motivação necessária para esse
tipo de esforço é enorme, e quando o projeto está no seu limite físico e mental
as coisas podem ficar realmente chatas e desmotivantes. Então esse ano eu
resolvi ter um projeto em cada pico de escalada assim não ficaria entediado com
a mesma rotina e conseguiria manter o nível de motivação alta, eu não vou
mentir, mas foco nunca foi o meu forte. Preparei uma lista de possíveis
projetos e cheguei a seguinte relação de vias e picos.
Pico
|
Serra do Cipó
|
Sitio do Rod
|
Lapa do Seu Antão
|
Pedra Vermelha
|
Vias
|
Capitão Hook 10c
|
Poder Paralelo 10c
|
Chico Xavier 10c/11a
|
Incrível Hulk 10b
|
A idéia era ir cada final de semana para um pico diferente
tentar um projeto diferente. Cada uma dessas vias foi escolhida levando em
conta sua dificuldade específica.
A "Capitão Hook" foi escolhida pois tinha um
movimento muito longo no início, onde eu demorei mais de 100 tentativas para
isolar. A "poder paralelo" entrou para a lista pois tinha um lance de monodedo muito
forte no final da via enquanto a "Chico Xavier" foi escolhida pelo boulder de
abaulados e extrema tensão corporal no início. Já a "Incrível Hulk" a dificuldade
era psicológica, uma via extremamente alta, negativa e amedrontadora.
Mas o ano não rendeu como o esperado, já estamos no final de novembro e eu só encadenei a "Incrível Hulk". A "Capitão Hook" parece ser a próxima a sair e a "Chico Xavier" a que está mais distante. Em contra partida minha motivação para tentar meus projetos se manteve alta, e acredito que ganhei muito na particularidade de cada dessas vias, agora é só ter paciência e deixar rolar.
Sugiro a todos que tentem esta abordagem ao menos uma vez na vida, é uma maneira de se livrar da frustração de sempre cair no mesmo lugar e do tédio da mesma rotina todo final de semana.
Mas o ano não rendeu como o esperado, já estamos no final de novembro e eu só encadenei a "Incrível Hulk". A "Capitão Hook" parece ser a próxima a sair e a "Chico Xavier" a que está mais distante. Em contra partida minha motivação para tentar meus projetos se manteve alta, e acredito que ganhei muito na particularidade de cada dessas vias, agora é só ter paciência e deixar rolar.
Sugiro a todos que tentem esta abordagem ao menos uma vez na vida, é uma maneira de se livrar da frustração de sempre cair no mesmo lugar e do tédio da mesma rotina todo final de semana.
O Maldito lance da "Capitão Hook" 10C
Me preparando
psicologicamente para o negativão da "Incrível Hulk" 10b
Foto: Camilo Jacob
Sequência do lance do monodedo da via "Poder paralelo" 10c
Video trabalhando o crux da "Chico Xavier" 11a
Paty mandando V8 em Ouro Preto
Hoje ouvi uma frase muito verdadeira e
interessante: "Não importa quantas vezes você bate, o que realmente
importa é o quanto você consegue apanhar, pois a maior das surras quem te dá é
a vida!" As minhas duas ultimas semanas não foram as melhores. Primeiro
porque tinha acabado de voltar de viagem, ai rola aquela típica ressaca pós
trip. Depois veio a desmotivação, falta de pressão e vontade até pra pegar nas
agarras ou criar um boulder... Tenso, não conseguia treinar de jeito nenhum. E
pra fechar com chave de ouro fiquei com ombros e braços travados a ponto de não
conseguir vestir um casaco sozinha. Parecia até inferno astral!
Após dois dias de recuperação com muito descanso, gelo, massagem e fisio, acordei renovada. Nesse mesmo dia, fui chamada pra escalar em Ouro Preto, animei na hora.
Despretensiosamente, resolvi entrar num projeto que estava trabalhando logo como primeiro boulder do dia, o "Conhaque Presidente", V8 de regletes bem pequenos e movimentos de pé precisos, saindo de uma viradinha inclinada. Fui surpreendida e ao mesmo tempo presenteada pelo boulder, já havia trabalhado ele antes, mas esse pega foi diferente. Entrei mais soft, com os movimentos na cabeça. A primeira entrada foi aquela clássica, pra aquecer e pegar o ritmo do boulder, já no segundo pega consegui travar num reglete mínimo, mas esqueci de um pé que foi suficiente pra me derrubar. Respirei, mentalizei e no terceiro do dia pega o boulder encaixou perfeito, os movimentos pareciam estar milimetricamente ensaiados, as mãos aquecidas e a textura ideal. A virada do boulder estava molhada, mas na cadena eu nem pensei duas vezes, peguei num gaston molhado, subi os pés e fui pro topo. O boulder finalmente era meu e dessa vez eu levei essa incrível cadena, meu primeiro V8, pra casa!
Após dois dias de recuperação com muito descanso, gelo, massagem e fisio, acordei renovada. Nesse mesmo dia, fui chamada pra escalar em Ouro Preto, animei na hora.
Despretensiosamente, resolvi entrar num projeto que estava trabalhando logo como primeiro boulder do dia, o "Conhaque Presidente", V8 de regletes bem pequenos e movimentos de pé precisos, saindo de uma viradinha inclinada. Fui surpreendida e ao mesmo tempo presenteada pelo boulder, já havia trabalhado ele antes, mas esse pega foi diferente. Entrei mais soft, com os movimentos na cabeça. A primeira entrada foi aquela clássica, pra aquecer e pegar o ritmo do boulder, já no segundo pega consegui travar num reglete mínimo, mas esqueci de um pé que foi suficiente pra me derrubar. Respirei, mentalizei e no terceiro do dia pega o boulder encaixou perfeito, os movimentos pareciam estar milimetricamente ensaiados, as mãos aquecidas e a textura ideal. A virada do boulder estava molhada, mas na cadena eu nem pensei duas vezes, peguei num gaston molhado, subi os pés e fui pro topo. O boulder finalmente era meu e dessa vez eu levei essa incrível cadena, meu primeiro V8, pra casa!
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Você fica bonito(a) e ainda ajuda na abertura de mais vias no seu pico preferido. Para obter informações sobre a acampanha acesse www.clubemontis.com.br
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Ola Pessoal !!!
Para os amantes das paredes vai acontecer nos dias 8,9 e 16 de junho o curso de Escalada Esportiva !!
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Se tiver interesse envie e-mail para contato@rokaz.com.br ou entre em contato pelo telefone 31.2535.9800.
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Crash Pad e Milhas
Nesse mês de janeiro já são 12 os alunos da ROKAZ premiados com crash pad em nosso plano de milhas. Para resgatar um crash pad são necessárias 3400 milhas, e teve gente que já pegou 2 crash de uma vez só.
O valor do crash pad na loja é R$ 457,00. Ele é feito em cordura o tecido mais resistente do mercado, com fitas de poliamida, fivelas de engate rápido em aço inox, tamanho aberto de 120cm x 90cm, altura de 10cm e peso de apenas 5,3kg.
Confira alguns dos premiados:
Matheus Da Costa
Natália Campos
Aline Osório
Fabrício Mamão
Frederico Quintão
Renatinha
Yanzinho
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